Tuesday, March 07, 2006
Meus pêsames às mulheres

Pêsames por vivermos numa sociedade que parece precisar de rótulos para sobreviver. Uma necessidade que demonstra a mediocridade do ser humano, pois ao classificarmos os diferentes grupos, queremos fazer parte de uns e não de outros, e certamente nos estabelecermos numa posição de pretensa superioridade. Se todos reconhecessem que somos essencialmente diferentes entre si, uma vez que nenhum DNA é igual ao outro, e ao mesmo tempo iguais, pois somos todos de uma única espécie, critérios de sexo, cor, opção sexual, religiosa ou futebolística, deixariam de ser motivo de segregação e passsariam a ser algo do qual nos orgulhássemos. Quantas espécies podem se gabar de tanta diversidade? Talvez só mesmos os nossos amigos canis familiaris, e eu não me lembro nunca de ter visto qualquer tipo de discriminação racial entre eles. É, talvez tenhamos mesmo muito o que evoluir. Espero viver numa época em que a única data comemorativa seja primeiro de janeiro!
Comments:
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Clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap!!!!
(Palmas - de pé!)
(Palmas - de pé!)
Me junto à Ana Carolina para aplaudir de pé. Se existe este dia sofrível é porque os outros 364 são dos homens.
Beijos.
Beijos.
Carmen, uma vez você comentou que tinha vergonha de ser mulher em um post meu. Agora é minha vez: por estas e por outras, eu tenho vergonha de ser homem. Parabéns pelo texto Erlon, acho que ele traduz tudo o que nós pensamos sobre o assunto.
Estou sem palavras. Apareço aqui pela primeira vez e não consigo dizer nada, a não ser: belo texto. Belíssimo.
Perdoai meu laconismo.
Abraço forte.
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Perdoai meu laconismo.
Abraço forte.
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